quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ultimamente tenho pensado muito nisso: em como nós mudamos, nas pessoas que nos tornarmos, nos rumos que seguimos e que possivelmente seguiremos. Daí eu vejo uma pá de gente feliz em estar onde está e outra  parte (na qual estou inserida) sem saber se escolheu os rumos certos, sem saber o que toda a condição na qual se encontra significa.
Eu olho para as pessoas que conheci no passado e são significativas pra mim e não reconheço boa parte. Talvez eu tenha mudado bastante também, certamente sei que me afastei mais do que esperava nos últimos meses, dedicando-me a algo que no final não me rendeu o esperado: minhas milhares de quartas-prova provam isso.
Não sei ao certo o que aconteceu, mas algumas conversas e encontros me fizeram perceber que alguma coisa se perdeu e que talvez eu não consiga recuperar - esse é o preço que se paga ao se fazer escolhas. Não sei mais quem são as pessoas nas quais eu mais confiava e embora eu venha tentando reverter esse quadro, não está sendo fácil.
Então, diante de tudo isso, eu só queria me desculpar com quem precisou de mim e não me teve por perto nos últimos 6 meses. Desculpar-me por não ter conseguido cumprir promessas feitas outrora. Desculpar-me por ter tentado me dedicar a algo específico e não ter reservado tempo suficiente para as coisas que eu considero mais importantes na minha vida. Sei que isso não mudará o fato de eu ter estado tão ausente, mas acho que assumir os erros cometidos é algo necessário.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Somos quem podemos ser.


Às vezes é difícil ser a pessoa que se escolheu ser. É difícil porque boa parte das pessoas não entende quando se pensa diferente demais; é difícil porque somos julgados a todo o tempo pelo que fizemos e não fizemos, pelo que somos e pelo que parecemos ser.
Mas se tem uma coisa que eu aprendi é que não se pode desistir de ser você mesmo por causa do que A, B, C, ou o alfabeto inteiro vai pensar. Ninguém viveu o mesmo que você, ninguém tem a mesma história que os demais e sempre vai haver quem te critique.
Vamos viver nossas vidas, tomar o nosso café, refletir sobre nossos erros e nossos acertos; vamos sonhar, ter amigos, rir de bobagens, abraçar, ver o pôr-do-sol, chorar quando estivermos com vontade. Vamos ser nós mesmos e preocuparmo-nos com nossa consciência, porque reputação, como diria Bob Marley, é o que pensam a nosso respeito; e o que pensam, bem... sabemos que muitas vezes não condiz com o que/quem realmente somos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


         


                Às vezes eu olho pra trás, lembro da pessoa que eu era e sinto saudades. Não que eu não goste da pessoa que sou hoje, mas era uma época bem menos problemática emocionalmente e academicamente.


                                                                                                                                          27/07/2010