sábado, 23 de julho de 2011

Versos de um coração partido

As lágrimas caem.
O coração dói.
Minha alma é lavada.
Olho para o lado, não há ninguém agora comigo, 
Minhas companhias são as paredes do meu antigo quarto e um bichinho de pelúcia.
O que vejo é apenas escuridão.
Mas passa, sempre passa.
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Há uma luz que invade meu coração.
As lágrimas continuam a cair, mas agora uma sensação de alívio toma conta de mim.
Ainda não há ninguém comigo fisicamente, mas espiritualmente sinto que sim.
A tristeza vai passando e a crença num amanhã melhor volta a aparecer em minha mente... Sabia que seria assim.
Amanhã é um novo dia.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O outro lado de mim...

Alguém está passando pela rua, não me nota, sou comum. Não tenho mais aquele cabelo vermelho que era a única coisa em mim que chamava a atenção num primeiro momento. Minha amiga agora tem, mas não estou aqui para falar dessas coisas, estou para falar de mim.
Alguns me acham sem coração. Por vezes queria realmente ser como os outros me veem, mas sou em alguns aspectos completamente diferente.
Não gosto muito de me expor, mas queria deixar claro algumas coisas: sim, sou uma pessoa bruta, porém isso não me isenta de sentir. Dizem que os que menos demonstram são os que mais sentem. Não preciso ficar mostrando minhas fraquezas para ser humana. Adoro carinho, porém não sei demonstrá-lo, não fui criada assim, é difícil mudar algumas coisas. Com certeza sou estressada, quem me conhece de verdade sabe muito bem disso. Não suporto que me façam de palhaça e que se aproveitem do meu lado bom (sim, ele existe), mas infelizmente não guardo mágoa de ninguém. Não sou mais aquela menininha super hiper mega estudiosa que alguns conheceram, mas ainda me mantenho na média.
Como uma boa alma velha, acho até que sei viver da maneira que eu escolhi, mas muitas pessoas não entendem. Talvez eu devesse aproveitar mais, sair mais para ver o pôr-do-sol, passar mais tempo com as pessoas que eu gosto, mas não me peçam para gostar de beber e gostar dessas músicas sem conteúdo. Critiquem-me mais e mais por essas e outras coisas, eu absolutamente não ligo, já passei há tempos dessa epoca. Sim, eu sou estranha, mas quem é normal?
Eu me afasto das pessoas pro meu bem, eu me reaproximo das mesmas pro bem delas e, o melhor de tudo, eu acabo aprendendo a conviver com isso. Acabo entendendo que minha missão nem sempre me fará feliz, mas que tenho que fazer minha parte até chegar a hora de me afastar definitivamente - de quem for necessário, é claro.
Aguento consequências. Supero dores. Deixo as pessoas irem embora da minha vida quando precisam, ainda que me custe. Xingo, principalmente a mim. Canso-me de tudo por alguns dias. Volto a Amar tudo que eu pensava me fazer mal, e assim vou vivendo.
Este é o outro lado de mim. Um lado que eu prefiro deixar oculto para a maior parte das pessoas.