segunda-feira, 11 de novembro de 2013

The immensity


Às vezes tentamos calcular o impacto que podemos causar na vida dos outros, mas nunca saberemos de fato se o que a gente pensa se configurar como ajuda é o que as pessoas realmente precisam, justamente por termos diferentes visões de mundo. Negar-se a possibilidade de tentar ser feliz para poupar outras almas das incertezas do mundo é de certa forma negar o próprio sentido da existência.
O mundo nunca será um lugar totalmente seguro, as fendas das almas sempre estarão lá, afinal, somos parte de um todo que envolve o que já vivemos, o que estamos vivenciando e o que futuramente iremos vivenciar.
Em alguns momentos as pessoas precisam se perder para depois se encontrar - momentos que eu chamo de tempestades - e isso gera mudanças que afetam/afetarão seus universos paralelos, beneficamente ou não.
Ter pessoas ao nosso lado não significa apenas momentos bons, significa estarmos dispostos à construção de relações impactantes positiva/negativamente que, sim, podem contribuir para tornar tudo tão intenso ou insignificante o bastante - e nossas escolhas determinaram isso.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Esse é o nosso mundo...²

Presenças ausentes.
Sorrisos sem risos.
Conversas sem diálogos.
Caminhadas sem passos.

Afeto desafetado.
Olhares sem íris reluzentes.

-Está tudo bem?
-Sim. Só refletindo sobre o de sempre mesmo: viver e suas implicações.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Revira-voltas

Tão típicas na minha vida se tornaram as revira-voltas, que eu já sinto me acostumar.
Sempre que eu penso: "Não faria isso.", acaba acontecendo.
A vida é mesmo um ato de arriscar-se todos os dias. Doar-se ao que se deseja, estando sujeito a alegrias e frustrações.
E o que seria da aventura que ela é se não fosse assim?

terça-feira, 19 de março de 2013

"He talks to rainbows"

Sentia o vento bater em meu rosto, as lágrimas presas; e não havia ninguém capaz de enxugá-las. "Estranho como na presença também pode haver ausência" - eu pensava, e sinceramente não conseguia entender o porquê daqueles dias tão difíceis. 
Almejava dias felizes, regados de risadas, olhares carinhosos, conversas bobas e abraços confortantes; mas a possibilidade de nada disso voltar a vir a acontecer estava ali, entre uma porta entreaberta e um mar de sentimentos que eu provocara outrora em alguém que me fez reacreditar em coisas que estavam guardadas no cárcere da auto-proteção. De alguma forma, eu sabia que as marcas deixadas por nossos passados contribuíam para tudo o que estava acontecendo, mas por mais que eu me esforçasse para as coisas voltarem ao normal, conversas me faziam crer que o barco só estava afundando. 
Era triste ver duas pessoas que se gostavam se perdendo uma da outra e se perguntarem: Como seria se aquele episódio não houvesse acontecido? Existem infinitas possibilidades, mas não adianta pensar nelas, pois algo aconteceu. Aconteceu e deixou marcas, marcas que talvez nunca cicatrizem. E aqueles olhos expressivos ganharam novas nuances, entre o mar, o limite e a voz do coração.

domingo, 3 de março de 2013

Imagem disponível em: < http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/44052-chuva.htm >

Às vezes é no meio da tempestade que a gente se acha. A vida segue seu curso e você tem que lutar para que a chuva não te impeça de seguir o seu caminho.
Eu sei bem o que é isso.