domingo, 30 de maio de 2010

Um amigo que se foi.

Há muito tempo éramos amigos. Muito, muito tempo mesmo. Melhores amigos até. Mas hoje as coisas são diferentes, hoje mal nos falamos mais e, finalmente isso não me dói tanto quanto antes- depois de tanto tempo, eu acabei me acostumando.

É certo que pessoas vem e vão de nossa vida e, às vezes, essas que vão, o fazem definitivamente. Muitas vezes elas só precisam seguir o próprio caminho e por algum motivo, você não está nele, e isso dói quando a amizade parece ser sincera demais, verdadeira demais.

O tempo passa, e você se acostuma (pelo menos em parte) a não ter mais aquele amigo, faz novos que gosta muito. Mas sabe que ninguém irá de fato substituir aquela pessoa, afinal, pessoas podem ocupar o mesmo 'cargo', mas nunca nos satisfarão da mesma maneira ao cumprir sua função, nunca terão a mesma personalidade, as mesmas qualidades e defeitos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sobre um alguém.

Durante muito tempo ele foi a pessoa com quem eu mais me importara, ele foi o meu mundo. Mas as coisas mudaram e houve a adaptação. Chamo de adaptação porque percebi que o que eu sentia não passava, mas o tempo sim; e a lembrança continuava ali, corroendo-me.


Hoje, durante uma conversa com um amigo, eu percebi que me adaptara e que isso custou-me mudanças. Amo ler, mas isso já está tendendo à obsessão (e eu não acho ruim)- meus amigos não entendem porque leio um livro atrás do outro sem parar ultimamente. Eu entendo. É o meu mundo particular, o meu universo feliz. Além disso, a felicidade 'forçada' é uma válvula de escape do meu mundo triste, possibilitanto-me, ao menos momentaneamente, sentir-me feliz e não transparecer a sensação de tristeza e vazio que geralmente me acompanham.

Percebo que não preciso 'dele' para ser feliz e sim, que ele me trouxe felicidade durante uma época em que eu era, de certa forma, assim como sou hoje; porém, talvez, menos vazia e menos 'alegre e sensível'. Ele me proporcionou muitas coisas boas e também contribuiu para algumas mudanças no meu jeito de pensar, ser e encarar as coisas. Na verdade, admiro-o em alguns pontos, em outros, queria que enxergasse que não vale a pena pensar como pensa e agir como age, mas eu não tenho o poder de fazer isso: influenciar positivamente aquele ser de cabeça dura.

Cabe a mim buscar ser feliz, deixar todo o passado para trás e lutar por meus ideais.

sábado, 22 de maio de 2010

Professores

Bom, o fato de estar escrevendo sobre professores hoje é devido à dois acontecimentos ocorridos nas últimas duas semanas: um que eu presenciei, outro que eu apenas tomei conhecimento através da leitura de um texto sobre o fato.

Tenho professores na minha família e, por causa desse contato, percebo que não é uma profissão fácil. Claro que professores cometem erros, afinal, são humanos, porém o julgamento feito com profissionais do ensino tem uma carga bem maior, bem mais pesada. Nós, alunos, tendemos a ver apenas nosso lado, não levando em conta as dificuldades que os professores enfrentam todos os dias com aqueles muitos jovens a quem tentam dar aulas. Para nós é muito fácil criticar, muito mesmo.

Não estou dizendo que não existam "profissionais" anti-éticos, pois alguns desse gênero já passaram por minha vida. Acho apenas que devemos analisar melhor nossas atitudes para podermos questionar a dos outros e, ao sermos vítimas de injustiças, procurar resolver o problema com a pessoa que nos fez sentirmo-nos injustiçados e não sair falando dela. Caso esta não assuma seu erro e nem  tome nenhuma ação no sentido de remediá-lo, santa paciência! Sabemos que o mundo é injusto e que todos, cedo ou tarde obtem lições, logo, com ela não será diferente..

Valorizo muito alguns de meus professores e creio que, com muitos deles, é possível manter uma relação maior que aluno-professor, uma relação de amizade. Não é porque são professores que não têm sentimentos.