Então eu estou aqui, prestes a ir embora, prestes a me aventurar numa nova realidade.
Esse futuro que em breve se tornará o meu presente parece-me bastante desafiador, de modo que eu não consigo imaginar claramente como será.
Agora, mais do que antes, eu continuo a acreditar que Deus põe as pessoas em nossas vidas no momento em que realmente precisamos conhecê-las e estas mesmas pessoas se vão quando é chegada a hora. Assim, todas elas conquistam o espaço que as pertence, nos ensinando o que precisamos aprender naquele momento de nossa existência. O problema é que na maior parte das vezes não sabemos administrar bem o meio tempo entre a chegada e saída delas, o que acaba gerando sofrimento.
Estou tentando assimilar melhor o fato de que em breve algumas pessoas sairão da minha vida, bem como também a chegada de novas.
Ontem, ver alguém que no passado fora importante para mim fez-me perceber o quanto a raça humana é mutável. Quando um relacionamento chega ao fim (amizade, namoro, seja lá o que for), chegamos a pensar que nossa vida acabou e não buscamos encarar esse fim como uma coisa que era para acontecer, que precisava acontecer. Não percebemos que ali é o início de uma nova etapa, geralmente só entendendo esse fato e o poder do tempo após ter se passado um longo período. Ainda bem que eu consegui entender isso, espero que quem leu esse texto também.
M,
18 de fevereiro de 2011.