Às vezes tentamos calcular o impacto que podemos causar na vida dos outros, mas nunca saberemos de fato se o que a gente pensa se configurar como ajuda é o que as pessoas realmente precisam, justamente por termos diferentes visões de mundo. Negar-se a possibilidade de tentar ser feliz para poupar outras almas das incertezas do mundo é de certa forma negar o próprio sentido da existência.
O mundo nunca será um lugar totalmente seguro, as fendas das almas sempre estarão lá, afinal, somos parte de um todo que envolve o que já vivemos, o que estamos vivenciando e o que futuramente iremos vivenciar.
Em alguns momentos as pessoas precisam se perder para depois se encontrar - momentos que eu chamo de tempestades - e isso gera mudanças que afetam/afetarão seus universos paralelos, beneficamente ou não.
Ter pessoas ao nosso lado não significa apenas momentos bons, significa estarmos dispostos à construção de relações impactantes positiva/negativamente que, sim, podem contribuir para tornar tudo tão intenso ou insignificante o bastante - e nossas escolhas determinaram isso.
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