Durante muito tempo ele foi a pessoa com quem eu mais me importara, ele foi o meu mundo. Mas as coisas mudaram e houve a adaptação. Chamo de adaptação porque percebi que o que eu sentia não passava, mas o tempo sim; e a lembrança continuava ali, corroendo-me.
Hoje, durante uma conversa com um amigo, eu percebi que me adaptara e que isso custou-me mudanças. Amo ler, mas isso já está tendendo à obsessão (e eu não acho ruim)- meus amigos não entendem porque leio um livro atrás do outro sem parar ultimamente. Eu entendo. É o meu mundo particular, o meu universo feliz. Além disso, a felicidade 'forçada' é uma válvula de escape do meu mundo triste, possibilitanto-me, ao menos momentaneamente, sentir-me feliz e não transparecer a sensação de tristeza e vazio que geralmente me acompanham.
Percebo que não preciso 'dele' para ser feliz e sim, que ele me trouxe felicidade durante uma época em que eu era, de certa forma, assim como sou hoje; porém, talvez, menos vazia e menos 'alegre e sensível'. Ele me proporcionou muitas coisas boas e também contribuiu para algumas mudanças no meu jeito de pensar, ser e encarar as coisas. Na verdade, admiro-o em alguns pontos, em outros, queria que enxergasse que não vale a pena pensar como pensa e agir como age, mas eu não tenho o poder de fazer isso: influenciar positivamente aquele ser de cabeça dura.
Cabe a mim buscar ser feliz, deixar todo o passado para trás e lutar por meus ideais.
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