quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A vida

Uma coisa que muitas vezes me deixa intrigada é o porquê de estarmos aqui. Qual é o motivo? Qual é o objetivo de tudo isso? Por que somos tão diferentes? Por que somos dotados de sentimentos? Tantas são as perguntas e apenas um ser seria capaz de respondê-las: Deus.
Bom, não faço a mínima ideia de motivo pelo qual estou aqui: uma pessoa tão intrigante ao se olhar, mas que é tão sentimental; alguém que aparenta ser tão forte, mas na verdade é uma eterna criança -uma menina que busca aprender, que se decepciona por algo não ser como imaginava, que chora por esquecerem dela, que é lesada, que fica com raiva por besteira, que às vezes muda de opinião com facilidade, que ri e fica triste com coisas banais... Sou a criança que busca se encontrar verdadeiramente. Alguém que não é importante para ninguém.
O objetivo da minha presença aqui nesse mundo queria muito saber. Creio eu que seja fortalecer-me, aprender e ensinar algo às pessoas. Mas o que eu iria ensinar a elas, se nem sei o que estou fazendo aqui? Talvez seja o fato de sermos tão diferentes o motivo de estarmos aqui, para aprender que diferenças existem e podem algo proveitoso a nossa jornada.
É por causa das pessoas que existe mais um dos mistérios sobre a vida: Os sentimentos. cada um de nós os tem por mais sombrios ou puros que sejam e, é através desses sentimentos existentes dentro das pessoas com as quais convivemos e suas atitudes, que elas podem nos ensinar a sermos pessoas melhores ou piores, dependendo só de nós escolhermos como vamos nos deixar influenciar por elas.
Nessa enigmática estrada que é a vida, passamos por momentos fáceis e difíceis, alegres e tristes, felizes e dolorosos, para a construção do ser que nos tornaremos e, depois de passar por tantas coisas, saber que o fim vai chegar ou que se iniciará um outro tipo de vida: a morte- outro enigma ainda mais difícil de se desvendar.
Enquanto a morte não chega, basta a cada um decidir o caminho que vai trilhar, tomar suas escolhas, buscar ser feliz enquanto ainda pode.

13 de março de 2008

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